Após algumas semanas de calmaria, a violência voltou a tomar conta das ruas do Tatuquara. Em um intervalo de poucas horas, quatro pessoas foram assassinadas na região, durante o fim de semana. A suspeita é de que pelo menos três vítimas tivessem ligações com o tráfico de drogas.A matança começou pouco depois das 19h de sábado, nas Moradias Monteiro Lobato, onde Fábio Tavares, 23 anos, e a adolescente Regiane Lopes Ribeiro, 15, foram executados a tiros no interior de uma residência. No local do crime, os comentários eram de que as vítimas formavam um casal e que a menina estava grávida de seis meses. Investigadores da Delegacia de Homicídios apuraram que o duplo assassinato aconteceu assim que o casal chegou na casa, na Rua Doutor Cezar Perneta, próximo à esquina com a Rua Augusto Heyn. Eles estavam acompanhados de uma adolescente, que seria moradora da casa.Conforme os relatos das testemunhas, Fábio e Regiane foram baleados em um dos quartos, enquanto que, no cômodo ao lado, a outra adolescente conseguiu se esconder atrás da cama. A polícia ainda não sabe se o alvo dos matadores era o casal ou se também tentaram matar a moradora.Ao que tudo indica, o duplo homicídio teria ligação direta com as drogas. A polícia conversou com conhecidos do casal e descobriu que ambos eram usuários de drogas. Além disso, junto ao corpo de Regiane, havia um cachimbo usado para fumar crack. Na casa, ainda foram recolhidos isqueiros e projéteis.
Outra dívida paga com a vida
Ainda na noite de sábado, outro usuário de drogas foi vítima de homicídio, no Tatuquara. Josias Alves dos Santos, conhecido como “Zia”, 30 anos, levou três tiros e morreu próximo ao portão da casa onde morava, na Travessa Elizeu Santana, Moradias Zanon.O crime aconteceu por volta de 23h30. Alguém parou em frente à residência e chamou por Josias, que dormia nos fundos. Ele se levantou para ver quem era e, quando caminhava pelo corredor de acesso ao portão, foi baleado. Atingido no peito, na barriga e debaixo do braço, tombou ao lado da casa onde dormiam o padrasto e sua mãe. Os familiares conversaram com policiais da Delegacia de Homicídios e relataram que Josias vinha tendo problemas com drogas há alguns anos. Há cerca de dois meses, ele comentou que estava sendo ameaçado porque devia dinheiro a um traficante da região. Aparentemente, a cobrança chegou na noite de sábado e veio à bala.Alguns vizinhos comentaram que, logo após os disparos, ouviram o barulho de um carro deixando o local. Possivelmente, comparsas davam cobertura ao matador. Porém, os moradores não viram o tipo e a cor do veículo. Nos próximos dias, a polícia deverá ouvir conhecidos e familiares de Josias para descobrir que vendia drogas para ele.
Desconhecido encontra a morte na Santa Rita
A quarta vítima da violência no Tatuquara foi um rapaz de aproximadamente 25 anos. Baleado durante a madrugada, ele foi encontrado morto no início da manhã, caído na lateral da Rua Adriana Ceres Zago Bueno, nas Moradias Santa Rita. Os moradores locais não reconheceram a vítima e pouco falaram à polícia sobre o crime.O soldado Crivelaro, do 13.º Batalhão da Polícia Militar, informou que o corpo foi encontrado às 7h30, quando a vizinhança saiu de casa, mas ninguém soube dizer o que aconteceu.
“Alguns disseram que ouviram tiros por volta de 1h, outros contaram que ouviram uma discussão no final da madrugada”, afirmou o policial. O investigador Nei, da Delegacia de Homicídios, também não conseguiu levantar informações com os populares. “O pessoal que mora na frente disse que não viu nada, só ouviu os tiros”, ressaltou. O rapaz levou quatro tiros, nas costas e no queixo, e caiu morto, segurando um guarda-chuva. “A perícia constatou que o crime aconteceu nas primeiras horas da madrugada”, revelou Nei. A vítima não portava documentos de identificação e vestia calça jeans azul e blusa de moletom bege.
Outra dívida paga com a vida
Ainda na noite de sábado, outro usuário de drogas foi vítima de homicídio, no Tatuquara. Josias Alves dos Santos, conhecido como “Zia”, 30 anos, levou três tiros e morreu próximo ao portão da casa onde morava, na Travessa Elizeu Santana, Moradias Zanon.O crime aconteceu por volta de 23h30. Alguém parou em frente à residência e chamou por Josias, que dormia nos fundos. Ele se levantou para ver quem era e, quando caminhava pelo corredor de acesso ao portão, foi baleado. Atingido no peito, na barriga e debaixo do braço, tombou ao lado da casa onde dormiam o padrasto e sua mãe. Os familiares conversaram com policiais da Delegacia de Homicídios e relataram que Josias vinha tendo problemas com drogas há alguns anos. Há cerca de dois meses, ele comentou que estava sendo ameaçado porque devia dinheiro a um traficante da região. Aparentemente, a cobrança chegou na noite de sábado e veio à bala.Alguns vizinhos comentaram que, logo após os disparos, ouviram o barulho de um carro deixando o local. Possivelmente, comparsas davam cobertura ao matador. Porém, os moradores não viram o tipo e a cor do veículo. Nos próximos dias, a polícia deverá ouvir conhecidos e familiares de Josias para descobrir que vendia drogas para ele.
Desconhecido encontra a morte na Santa Rita
A quarta vítima da violência no Tatuquara foi um rapaz de aproximadamente 25 anos. Baleado durante a madrugada, ele foi encontrado morto no início da manhã, caído na lateral da Rua Adriana Ceres Zago Bueno, nas Moradias Santa Rita. Os moradores locais não reconheceram a vítima e pouco falaram à polícia sobre o crime.O soldado Crivelaro, do 13.º Batalhão da Polícia Militar, informou que o corpo foi encontrado às 7h30, quando a vizinhança saiu de casa, mas ninguém soube dizer o que aconteceu.
“Alguns disseram que ouviram tiros por volta de 1h, outros contaram que ouviram uma discussão no final da madrugada”, afirmou o policial. O investigador Nei, da Delegacia de Homicídios, também não conseguiu levantar informações com os populares. “O pessoal que mora na frente disse que não viu nada, só ouviu os tiros”, ressaltou. O rapaz levou quatro tiros, nas costas e no queixo, e caiu morto, segurando um guarda-chuva. “A perícia constatou que o crime aconteceu nas primeiras horas da madrugada”, revelou Nei. A vítima não portava documentos de identificação e vestia calça jeans azul e blusa de moletom bege.
Fonte: O Estado do Paraná
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