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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Em dez anos, Gate participa de 119 negociações em SP; duas reféns morreram




A adolescente Eloá Cristina Pimentel, 15, mantida refém pelo ex-namorado, Lindemberg Fernandes Alves, por cem horas, foi a segunda pessoa que morreu durante negociações tocadas pelo Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), da Polícia Militar, em dez anos de atuação.
Segundo estatística passada pelo governo do Estado, no período, o Gate intermediou negociações em 119 casos de cárcere privado no Estado de São Paulo. Sete criminosos se mataram e 156 foram detidos. O total de reféns libertados foi de 344.
Antes de Eloá o único caso em que uma pessoa morreu após ser mantida refém --em negociações intermediadas por agentes do Gate-- foi no ano de 2006.
À época, o marceneiro Gilberto Lima assassinou a amante Andréia Santos e depois se matou, em Cidade Tiradentes (zona leste de SP). Lima manteve por 30 horas a mulher e a amante grávida, e matou Andréia com um tiro no pescoço.
Negociações No caso de Santo André, a PM afirma que invadiu o apartamento onde estava Eloá e a amiga Nayara Nayara Rodrigues,15 depois de Lindemberg atirar.
No último sábado (18), ao falar sobre o caso, o coronel Eduardo Félix, comandante do Batalhão de Choque da PM --responsável pelo Gate--, defendeu a atuação da equipe. "Não houve erro. Todas as decisões foram tomadas em equipe", afirmou na ocasião. "O que provocou a invasão foi o próprio agressor. O Gate não atirou. Fizemos de tudo para preservar a vida dos três."
A PM foi criticada por permitir que a adolescente Nayara voltasse ao apartamento onde Lindemberg mantinha a ex-namorada refém. Nayara também foi rendida quando o rapaz invadiu o apartamento e foi libertada 33 horas depois, mas voltou ao local por exigência de Lindemberg.


Fontes: Agências

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